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07.07.2021
Cada vez são mais as empresas que se juntam à luta para proteger a saúde e o meio ambiente dedicando recursos ao estudo e controlo do impacto dos seus produtos. Uma prova disso são as numerosas certificações das empresa (ISO 9001, ISO 14001, ISO 45001, ISO 50001) assim como as certificações de produto ou autodeclarações relacionadas com as emissões.
Muitos compostos podem causar um grande número de efeitos indiretos na saúde já que com as suas emissões podem afetar a camada de ozono. Entre esses compostos estão os compostos orgânicos voláteis.
A Diretiva 2010/75/UE define-as como compostos orgânicos com uma pressão de vapor superior a 0,01 kPa a 293,15 °C ou que tenham uma volatilidade equivalente nas condições particulares de utilização.
A Diretiva 2004/143/UE define-as como qualquer composto orgânico que tenha um ponto de ebulição inicial menor ou igual a 250 °C a uma pressão standard de 101,3 kPa.
O que significa isto? Que são substâncias químicas que contêm carbono e que passam do estado líquido para o gasoso à pressão normal e temperatura ambiente.
Os COV são libertos de forma natural ou artificial, por exemplo, na queima de combustíveis, como a gasolina, madeira, carvão ou gás natural ou por solventes, pinturas e outros produtos empregues e armazenados em casa e no local de trabalho. Se nos centramos num ambiente interior, as emissões de COV podem provir de muitos produtos, entre estes dos selantes recentemente aplicados.
As emissões de alguns COV são contaminantes do ar e podem chegar a prejudicar também a saúde, dependendo do período e do produto ao qual se esteja exposto. É por isso que os países em geral têm como objetivo regular as emissões de COV estabelecendo limites, chegando a proibir a utilização de produtos que não cumpram com os limites estabelecidos.
No caso dos materiais de construção, e neste caso dos selantes, a libertação de COV’s começa durante a aplicação. Esta libertação de gases diminui à medida que o selante for secando.
Para demonstrar que os selantes, têm baixas emissões de COV existem várias normas próprias de países como a França ou a Alemanha, mas que são aceites a nível europeu e que servem para outras normas de outros países ou para certificações de edifícios como a LEED ou BREEAM.
Os produtos de Krimelte Portugal S.A. que são aplicados no interior estão classificados segundo o decreto francês. Este decreto não é uma certificação, mas sim uma autodeclaração realizada por cada fabricante, tendo em conta ensaios baseados na EN-16000-9 realizados por um laboratório oficial e que apresenta várias classes segundo a quantidade de COV emitida. 99% dos produtos Penosil estão classificados com a classe mais alta: A+.
Para além disso, a Krimelte Portugal S.A. certifica os seus produtos segundo o EMICODE, uma norma cuja certificação é realizada por GEV, um organismo alemão que se baseia em ensaios realizados segundo um método próprio. 90% dos produtos certificados têm a classificação mais alta, ou seja, mais baixas emissões.
A Penosil esforça-se por certificar mais produtos segundo o Emicode e por continuar a investir e a apostar na investigação para conseguir diminuir as emissões dos produtos que não cumprem com os mais altos níveis de classificação.
Ana Gómez
Gerente de Qualidade e Meio Ambiente | QHSE